Tratar bullying como "coisa da idade", "isso é brincadeira de criança" assim como tapar o sol com a peneira e não falar sobre o assunto nos colégios também é algo impensável nos tempos de hoje!
Mas acreditem, ainda existem instituições de ensino que acham que "não devem usar a palavra bullying com os alunos para não estimular que eles o façam" (Oi?). Seguindo esta mesma linha de raciocínio ninguém deve falar sobre drogas, DST, sexo sem prevenção, gravidez precoce por que vai estimular também? Oi? Em quem ano estamos mesmo? Ah sim, na época dos tabus.
Não tenho nem palavras pra descrever o que penso sobre isso! As crianças precisam (e devem) saber sobre bullying, sobre drogas (e existe um lindo projeto executado aqui pela Polícia Militar sobre o assunto - o PROERD, outro dia venho falar sobre ele aqui) assim como os adolescentes podem e devem debater sobre gravidez na adolescência, DST.
Claro que, as informações devem ser repassadas respeitando a idade, com material e linguajar apropriado para eles - porém com clareza e objetividade.
As crianças tem acesso a informação cada vez mais cedo e com isso podem acabar aprendendo da forma errada, cabe não só ao colégio, mas aos pais (ou responsáveis) também contribuir para que eles aprendam sobre esses assuntos da melhor forma possível.
Existe uma cartilha fantástica - que fala sobre bullying. Vale a pena a leitura (clique aqui para acessar o material em PDF).
Devemos ficar atentos a qualquer sinal que mostre que nossos filhos estão sofrendo bullying, assim como qualquer sinalização que mostre que eles estejam praticando o bullying para que as orientações possam ser feitas. Sempre com muito carinho e amor!
Oi Trícia,
ResponderExcluirrealmente é impensável não falar sobre isso ou deixar para segundo plano. Penso ainda que melhor seria se as escolas pudessem oferecer com constância palestras ou algum evento direcionado ao assunto, não somente para os alunos, mas algo também direcionado aos pais, pois vejo que, infelizmente, muitas práticas desse tipo, são iniciadas em casa.
Bjos,
Larissa Andrade.