sábado, 19 de novembro de 2016

Buenos Aires: dicas gerais! #roteiro2016doblog

Olá!


Resolvi fazer um post separado somente com dicas gerais sobre Buenos Aires, já que é um destino muito procurado por brasileiros.


Entrando na Argentina
Foi uma das imigrações mais tranquilas que já fizemos. Pegamos uma fila considerável no Aeroparque, mas que andava super rápido (vários guichês atendendo)

Na nossa vez, apresentamos a identidade e o comprovante de aluguel do apartamento (para quem fica em hotel, o voucher da reserva já serve). Perguntaram quantos dias ficaríamos, se era a primeira vez na Argentina. Tiramos uma foto, registramos o polegar direito no sistema e o funcionário da imigração nos entregou um papel que comprovava a nossa entrada no país e pediu para não perder o papel e guardar com carinho (rs). 

Atenção! NÃO PERCA ESSE PAPEL DE FORMA NENHUMA! Aviso assim mesmo, em caixa alta. Perder o papel significa que para sair do país terá que pagar uma multa de 500 pesos (não é tão alta, mas imagine a dor de cabeça!) e passar por um protocolo enorme. Cuidado com o papelzinho que parece um comprovante de compra, é bem fuleiro! rsrs 

Obs: Esse papel é entregue somente para quem entra com RG, quem vai com o passaporte recebe um carimbo que substitui o papelzinho preocupante.



Câmbio
O melhor lugar, sem sombra de dúvidas, é na Galeria Pacífico. Local seguro, que funciona até 20h. Só aceitam notas sem rasuras e, se for trocar dólar, somente aceitam notas de 50 e 100. Leve seu RG (ou passaporte) e o endereço do local que está hospedado. A casa de câmbio fica no subsolo, perto da escada rolante e na frente da loja Imaginarium.

A primeira troca que fizemos foi no Aeroporto, na área de desembarque. Pegamos uma taxa um pouco mais altar que a da Galeria Pacífico, mas como estávamos entrando no país sem nenhum peso, era a única alternativa. Não acho que compense trocar no Brasil, acaba saindo muito caro. 

Há um post no Aires Buenos falando sobre o que compensa mais, levar dólar ou real, vale a pena ler (aqui). Levamos dólar e no meio da viagem, trocamos real. A cotação estava da seguinte forma, em Novembro de 2016*: 100 dólares = 1.490 pesos/ 300 reais = 1.230 pesos 

*Cotação antes da eleição americana, o dólar subiu depois que o Donald Trumph foi eleito!



Transporte

  • Ônibus, metrô e afins:

O trânsito por lá é muito ruim, muito mesmo. Não recomendo o aluguel de carro, de jeito nenhum! Uma das formas mais práticas de andar em Buenos Aires é andando de ônibus ou metrô. Prático e barato. O SUBE (Sistema Único de Boleto Electrônico) é o sistema de transporte público de BA. O cartão (tem foto dele lá no instagram do blog, procure a #roteiro2016doblog) serve para metrô, ônibus, trem e para pagamento de pedágios. 

O nosso cartão ganhamos da Silvana e do Júlio (obrigada, de novo!) mas para quem vai e quer comprar um o custo de um cartão (que serve para família toda!) custa 25 pesos argentinos (em torno de 6 reais) e pode ser comprado em qualquer estação do metrô ou em "Centros de Obtencíon SUBE" (quiosques identificados com a marca podem vender o cartão).  O blog Aires Buenos tem um post ótimo sobre o transporte em BA (aqui).

Para recarregar: Procure um kiosco identificado com a logo do sistema ou recarregue em estações de metrô. 

Obs: Fique atento para o seu saldo, não é possível recarregar dentro do ônibus então não vá passar vergonha de entrar no bonde sem o saldo suficiente (rs). Não sei exatamente a partir de que idade as crianças pagam, já que algumas vezes cobravam dos 2 e outras vezes deixavam o mais novo (de 3 anos) passar sem pagar. 


  • Táxi:
Bom, nossa primeira experiência foi terrível! Pegamos um táxi no Aeroporto Jorge Newbery (Aeroparque). A corrida até o apartamento custou quase 600 pesos argentinos (em torno de 130 reais)! Uma corrida que, descobri depois, custaria no máximo 120 pesos. Achei de um abuso isso que me revoltou profundamente, mas enfim, sei que existem pessoas desonestas em qualquer lugar do mundo, inclusive aqui no nosso país lindo, mas já chegar na cidade com uma recepção dessas foi bem ruim. 

Pegamos um ou outro taxista espertinho, mas de uma forma geral eles iam direto para o endereço (depois de tanto andar pela cidade acabamos percebendo quando éramos enrolados ao voltar pro apartamento). 

Tirando isso, não achei o táxi algo caro em Buenos Aires, se estiver cansado de zanzar pela cidade ou quiser algo mais confortável pode apostar nos táxis que não vai sair muito caro.

O Ricardo, do Viaje na Viagem, tem um post muito bom dando dicas sobre como escapar dos espertinhos e sobre os golpes de troca de cédula. Conosco não aconteceu isso, mas existem relatos no blog de pessoas que foram vítimas desses golpes. Cliquem aqui pra ler.


Padrão da tomada
Fonte: Site Viaje na Viagem, clique na imagem acima pra ler o post completo.
O padrão argentino é esse aí da foto. A dica é comprar um adaptador unviersal, mas atenção, nem todo adaptador universal entra nesse padrão argentino, rsrsrs. Sim...é verdade isso! 

Procure uma "Herreria" e compre um adaptador (mesmo nome em espanhol). Compramos para o duplo plugue redondo do Brasil (que servia para carregar celular e a bateria da máquina, por exemplo), mas para o plugue de 3 pinos (típico dos carregadores de notebook, por exemplo) só fomos conseguir comprar em Colonia, no Uruguai. 

Idioma
Eu falo espanhol, mas o marido relata que dá pra se virar bem com o português. Eles entendem o 'portunhol' e se falar devagar até nosso português é compreendido. Na dúvida, vá de mímica mesmo que é universal. rsrsrs... 

Palavras básicas como Gracias (Obrigado), Buenos Días, Buenas Noches, Buenas Tardes e Permiso (Licença) são básicas e ajudam qualquer pessoa a se comunicar bem! 

Chip de telefone e internet
Compramos três chips (um para mim, um para o marido e um para meus pais) da Personal. Passamos 4 dias na cidade. O prazo para ativação do chip era de até 24 horas, e compramos no segundo dia em BA. 

O meu chip funcionou no final do prazo estipulado pela operadora. O chip dos meus pais só funcionou depois que foram na Personal. O do marido nem isso. Ele não recebeu sms de ativação, nada, sempre dava problema. Fui na operadora e falaram que tinha que esperar o prazo e mandar um sms para um número específico. Fizemos isso diversas vezes e nada...desistimos! Foram 175 pesos argentinos jogados no lixo (75 do chip e 100 da primeira recarga). 

Por funcionar, entendam que eles recebiam e efetuavam ligações, pq internet nunca tivemos, somente no wifi alheio. Não compraria de novo chip da Personal, aliás, acho que de nenhuma operadora local, já que no Uruguai tivemos o mesmo problema, mas isso é assunto para outro post. 

Dicas de segurança
Achei a cidade perigosa! Não me senti segura andando nem na Calle Florida (que é a principal rua dos turistas por lá), nem em ruas menos turísticas, mas bem movimentadas como a Santa Fe, por exemplo.

Ande sempre atento a seus pertences (bolsas, celular, mochila) e eu não recomendo que troque dinheiro na rua, o câmbio é melhor, mas o risco é grande! Risco de trocarem por notas falsas e gerar uma super dor de cabeça durante sua viagem. Procure locais seguros, como a Galeria Pacífico que citei no início do post.

Embaixada (ou Consulado) Brasileiro
Uma coisa que poucos viajantes se preocupam, e isso não são dados meus, são dados de pesquisas do MRE é em saber onde é a embaixada (ou o consulado) brasileiro no país que está visitando. Em um sufoco maior, é o local que deve ser procurado. Todas tem um telefone de urgência disponível para brasileiros em apuros. 
Consulado do Brasil em Buenos Aires 
Endereço: Carlos Pellegrini 1363 piso 5 
Telefone: 4515 6500/ 4199 9668 (telefone em caso de urgência)

 


Da Argentina para o Uruguai

Saímos da Argentina via Colonia Express, já que fomos para o Uruguai. O processo foi bem tranquilo. Fazemos a saída da Argentina e entrada no Uruguai no mesmo lugar, só que em guichês diferentes. 


Bastou entregar a passagem, os documentos, o papelzinho que recebemos na entrada do país e pronto, carimbaram nosso voucher do Colonia Express  e nos encaminharam para dar a entrada no Uruguai. Mesmo procedimento, apresentar RG, cadastrar o polegar direito e a foto. Sem papelzinho, sem nada, demos entrada, oficialmente no país vizinho. 


Para ler outros posts sobre a viagem, clique em Roteiro 2016.
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